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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto:  http://lapoesiaylosdias.blogspot.com

 

MIGUEL PÉREZ

Nasceu em Achaguas, Apure, Venezuela, em 1962.

Poeta e narrador. Fundou o jornal estudantil Vanguardia, em 1987.
Faz parte do grupo literário Cimarrón.
Foi Coordenador de Literatura do Instituo de Cultura do Estado Cojedes e dirige a revista Quemadura.
Ganhou o Prêmio Municipal de Literatura de San Carlos, Cojedes, menção de poesia, em 1989, e menção narrativa, em 1992.
Publicou Espera latente o fuego bajo lluvia (1992) e Yo, don caballo rey (1995).

 

 

 

 

TEXTOS EN ESPAÑOL – TEXTO EM PORTUGUÊS

 

 

 

FESTIVAL MUNDIAL DE POESIA  3er- ÁFRICA / AMÉRICA / ASIA / EUROPA / OCEANIA.  Antologia 2007.  Caracas: Casa Nacional de las Letras Andrés Bello, 2006.   S. p.         
Ex. bibl. Antonio Miranda

 

 

        La muerte de este caballo me duele
como pudiera decirlo sin romper
con lo blanco de esta página
que ahora guarda lo pensado por mí.
César Vallejo no solo me saluda
me encierra en redes de jade.
Es el que dobla las campanas de mi dolor
El que me despide.
El que danza en mi garganta después de tercer trago.
Es el que me la anuda.
Mi corazón es el paso doble de una fibra
pura de candela que me quema por dentro.
Estaré diciendo realmente que todo
el dolor del mundo viene a mi encuentro.
Estaré diciendo que me duele
la muerte de mi caballo.
Que así sufro por él
me deshago en lágrimas.



         "Señores,
soy poco acostumbrado a llorar
y cuando sucede,
me llora hasta el pelo y la camisa".

 

"Despellejándome en consignas"

cada vez que el olvido se confabula con su contario
cada vez que su puerta principal
se cierra y hasta mis ojos se acerca
la fotografía en blanco y negro
que recoge el cuerpo de mi mujer
pisado por el cuerpo del hombre
que se metía por la ventana
cuando yo salía de compra
en mi viejo caballo que tantas veces
bebió conmigo la última gota
de cerveza caliente con que acariciaba la tristeza
mientras hablaba con la flaca del botiquín
y le contaba que amaba a mi mujer
pero que presentía que ella
por muchas flores que yo le regalara
nunca se conformaría conmigo
porque en verdad ella amaba a otro
jamás aceptado por sus padres.
Que conmigo se fue obedeciéndole a su madre
y en consecuencia desoyendo el mandato de su amor

 

        "amor, me dijo, vi llegar el amor"

el único

el imbatible

                                el apenas quebrantado

por el paso de mi caballo
con que conquisté a esa mujer
que ahora a mis espaldas se goza con otro
mientras lloro la muerte de mi caballo
en los brazos de la flaca del botiquín
quien
con cada trago de cerveza que me sirve
moja mis labios de consuelo
mientras lloro la muerte de mi caballo.

 

 

TEXTO EM PORTUGUÊS
Tradução de Antonio Miranda

 

 

 

        A morte deste cavalo me dói
como pudera dizê-lo sem romper
o branco desta página
que agora guarda o pensado por mim.
César Vallejo não apenas me sauda
me encerra em redes de jade.
É o que toca os sinos de minha dor
O que me despede.
O que dança em minha garganta depois de terceiro trago.
É o que me enlaça.
Meu coração é o paso doble de uma fibra
pura de vela que me queima por dentro.
Estarei dizendo realmente que todo
a dor do mundo vem ao meu encontro.
Estarei dizendo que me dói
a morte de me cavalo.
Que assim sofro por ele
me desfaço em lágrimas.



         "Senhores,
sou pouco acostumado a chorar
e quando sucede,
chora até o meu cabelo e a camisa".

 

"Esfolando-me em consignas"

cada vez que o olvido se confabula com seu contario
cada vez que sua porta principal
se fecha e até meus olhos se acerca
a fotografia em branco e preto
que recolhe o corpo de minha mulher
pisado pelo corpo do homem
que se metia pela janela
quando eu saia para compras
em meu velho cavalo que tantas vezes
bebeu comigo a última gota
de cerveja quente com que acariciava a tristeza
enquanto falava com a magra do botequim
e contava a ela que amava a minha mulher
mas que pressentia que ela
por musitas flores que eu a presenteara
nunca se conformarsisa comigo
porque em verdade ela amava a outro
jamais admitido por seus pais.
Que comigo se foi obedecendo a sua mãe
e em consequência não ouvindo o mandato de seu amor

 

        "amor, me disse, vi chegar o amor"

o único

o imbativel

                                o apenas quebrantado

pelo passo de meu cavalo
com que conquistei essa mulher
que agora elas minha costas goza com outro
enquanto choro a morte de meu cavalo
nos braços de la fraca do boeiquim
quem
com cada trago de cerveja que me serve
molha meus lábios de consolo
enquanto choro a morte de meu cavalo.

 

 

 

*

 

 

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Página publicada em maio de 2021


 

 

 
 
 
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